Deixamos Porto de Galinhas
na tarde de sábado, 17, e após uma semana tomando sol, devidamente protegidos,
estávamos muito bronzeados!
Adoro
tomar sol!
Sei que a maioria das
pessoas evita a exposição solar devido à preocupação com o câncer de pele. Porém,
infelizmente, poucos alimentos contêm naturalmente vitamina D e somente alguns
alimentos são fortificados com esta vitamina.
Para
minha alegria, a exposição solar supre mais do que 90% das necessidades diárias
de vitamina D para a maioria dos indivíduos, portanto, se você, assim como eu,
não vive no litoral ou, se vive, não gosta de praia, ou não gosta de sol,
procure ao menos fazer atividades ao ar livre em dias ensolarados. Caminhar com
uma parte de seu corpo exposta ao bom sol, sem protetor solar (os protetores solares
filtram os raios ultravioleta que queimam a pele, mas também bloqueiam a
produção de vitamina D), até às 10 horas e após as 16 horas,
trará benefício dobrado à sua saúde: manter a forma e não fazer parte das
estatísticas do agravamento da deficiência mundial de vitamina D, cuja
déficit, segundos numerosos estudos não está relacionado somente ao
raquitismo.
Novas perspectivas sobre a função desta vitamina têm sido estudadas,
pois a maioria das células e tecidos do corpo tem receptores para ela e muitos
possuem a maquinaria enzimática necessária para converter a fórmula circulante
primária, 25-hidroxivitamina D, para a fórmula ativa, 1,25-diidroxivitamina D.
O debate sobre a
estratégia ideal para melhorar os níveis séricos de vitamina D continua, pois,
o comprimento de onda responsável pela síntese desta vitamina é o mesmo que
causa queimadura solar e dano ao DNA. Assim, devemos proteger nossa pele da exposição solar e aumentar a ingestão oral da vitamina para a manutenção dos níveis sanguíneos.
Entretanto, é
incontestável que a exposição solar é efetiva e econômica para alcançar níveis
séricos adequados de vitamina D, que segundo alguns estudos seriam responsáveis
pela melhora do bem-estar geral, menores índices de depressão e resposta
insulínica mais efetiva. Pessoas saudáveis, com
exposição regular ao sol e sob condições apropriadas não têm necessidade de
vitamina D na dieta.
São fontes excelentes de vitamina D: óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, arenque e salmão. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também
contêm pequenas quantidades. No Brasil a fortificação do leite com essa vitamina não é obrigatória, assim, dê preferência ao leite que seja fortificado com vitamina D.
Vitamina D: Recomendações
Faixa
etária
|
Recomendação
Diária (RDA)
|
Nível
de ingestão tolerável diária (UL)
|
Crianças
0-6 meses
|
400
UI (10 mcg) *
|
1000
UI (25 mcg)
|
Crianças
7-12 meses
|
400
UI (10 mcg) *
|
1500
UI (38 mcg)
|
Crianças
1-3 anos
|
600
UI (15 mcg)
|
2500
UI (63 mcg)
|
Crianças
4-8 anos
|
600
UI (15 mcg)
|
3000
UI (75 mcg)
|
9-70
anos
|
600
UI (15 mcg)
|
4000
UI (100 mcg)
|
Acima
de 70 anos
|
800
UI (20 mcg)
|
4000
UI (100 mcg)
|
Gravidez
/ Lactação
|
600
UI (15 mcg)
|
4000
UI (100 mcg)
|
* Ingestão adequada ao invés de RDA.
Fonte:Instituto de Medicina dos EUA (IOM): Dietary
Reference Intakes (DRI s) para a vitamina D 30/11/10
400 ml de leite desnatado
fortificado, que correspondem a dois copos, fornecem 3 mcg de vitamina D. Daí a
importância do irmão Sol....
Referências:
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