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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Anvisa alerta



Na tentativa de defender a agricultura contra as pragas que atacam as plantações, os agrotóxicos foram criados. Sabemos que nos dias atuais, o uso de agrotóxicos é amplamente difundido entre os agricultores, principalmente por receio de perderem suas colheitas em função de pragas que acarretariam um enorme prejuízo.
Quando bem utilizados, os agrotóxicos impedem a ação de seres nocivos, sem estragar os alimentos. Porém, se os agricultores não tiverem alguns cuidados durante o uso ou extrapolarem no tempo de ação dos agrotóxicos, eles podem afetar o ambiente e a saúde. 

O programa de análise de resíduos de agrotóxicos de alimentos (PARA) da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mostrou que, entre os 18 alimentos avaliados em 2010, o pimentão é campeão de irregularidades. Das 146 amostras, 134 (91,8%) apresentaram agrotóxicos acima do limite lícito e substâncias não autorizadas para a cultura. No ranking ainda aparecem o morango (63.4%), o pepino (57,4%), a alface (54,2%) e a cenoura (49,6%).  A batata obteve resultados satisfatórios em 100% das amostras analisadas. Em 2002, primeiro ano de monitoramento do programa, 22,2% das amostras de batata coletadas apresentavam irregularidades.
Quando mal utilizados, os agrotóxicos podem provocar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. Na aguda, os sintomas surgem rapidamente. Na intoxicação subaguda, os sintomas aparecem aos poucos: dor de cabeça, dor de estômago e sonolência. Já a intoxicação crônica, pode surgir meses ou anos após a exposição e pode levar a paralisias e doenças, como o câncer.

Uma medida que ajuda a reduzir o teor de agrotóxicos nos alimentos é a lavagem correta dos mesmos. Uma observação muito importante é que quando ocorre a penetração do agrotóxico para dentro no alimento apenas a lavagem não é suficiente para eliminar o produto. O ideal então é ferver o alimento. Porém existe agrotóxicos a base de zinco e estanho que, mesmo a fervura não inativa as substâncias presentes neles. Para termos uma ingestão reduzida desses produtos, podemos ter pequenos cuidados, como as lavagens mais cuidadosas e o uso de produtos orgânicos quando possível.
Verduras
Lavar bem as verduras para retirar a terra, pedaços machucados das folhas e larvas. Deixar de molho em uma solução desinfetante por 30 minutos e em seguida lavar novamente em água corrente.
Legumes
É o mesmo procedimento de lavagem das verduras. Para ingerir o legume com a casca, deve-se esfregar com uma bucha/esponja sobre toda a extensão eliminando a camada esbranquiçada, colocar de molho em uma solução desinfetante e após lavar em água corrente.
Frutas
As frutas também devem ser esfregadas, colocadas em solução desinfetante e enxaguadas.
São soluções desinfetantes:
SOLUÇÃO DE VINAGRE
Esta solução não mata as larvas, nem é bactericida, porém solta as larvas das folhas.
Receita: 2 colheres de sopa de vinagre para cada 1 litro de água durante 30 minutos. Em seguida é necessário enxaguar em água corrente.
SOLUÇÃO DE ÁGUA SANITÁRIA
Também chamada de solução clorada, é utilizada para eliminar larvas e bactérias.
Receita: 1 colher de sopa para 1 litro de água durante 15 minutos e em seguida lavar em água corrente.
SOLUÇÃO COM HIDROSTERIL
Este produto é vendido em supermercados e farmácias, é um preparado com hipoclorito de sódio e permanganato de potássio estabilizados. Ele elimina larvas e bactérias.
Receita: 2 gotas em 1/2 litro de água durante 15 minutos e em seguida lavar os alimentos em água corrente.

Os alimentos orgânicos são mais seguros em relação à presença de agrotóxicos. Só que não estão imunes à contaminação por bactérias, por exemplo. Então, nada de consumi-los antes de lavá-los.


Fonte: mdemulher.abril.com.br, cyberdiet.terra.com.br, ciclovivo.com.br, unisinos.com.br



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