Amamentar é a forma
natural de alimentar o ser humano em seus primeiros meses de vida. O
aleitamento oferece nutrientes adequados às condições digestivas e metabólicas
do bebê, protege contra micro-organismos patogênicos, cria uma relação forte
entre mãe e filho e reduz as chances do aparecimento de alergias.
A Organização Mundial da
Saúde (OMS) preconiza a amamentação exclusiva até o sexto mês e aleitamento
materno com alimentos complementares até 2 anos ou mais de idade.
Acesse Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos para conhecer os “Dez
Passos para uma Alimentação Saudável”.
Alguns mitos e crenças populares acompanham a amamentação e é importante que eles sejam esclarecidos:
Amamentar
faz os seios caírem
Durante a gestação e
lactação é importante o uso de sutiãs adequados para prevenir esse problema. Ganho
de peso apropriado e técnicas adequadas de amamentação ajudam a abrandar as mudanças
no tamanho e forma dos seios.
Meu
leite é fraco
Não existe leite fraco, a
composição do leite, mesmo na presença de desnutrição leve e moderada, é a
mesma, sendo capaz de nutrir o bebê nos primeiros 4 a 6 meses de vida.
Meu
leite não sustenta o bebê e ele chora, pois está com fome
Nem sempre o choro do bebê
é por fome. O choro é a forma como o bebê se comunica e pode significar sono,
desconforto térmico, cólica e até a necessidade de um pouco mais de carinho!
As mães lactantes devem
estar atentas a substâncias que podem ser transferidas para o leite, o álcool e
a nicotina além de reduzirem a produção de leite podem intoxicar o bebê. A
cafeína, encontrada no café, refrigerantes e em alguns medicamentos pode causar
hiperatividade apenas se consumida em excesso. Chocolate, leite de vaca, glúten
(a proteína da farinha de trigo e de outros
cereais) e ovo, são alimentos que podem desencadear alergia, porém só devem ter
seu consumo diminuído ou retirado da alimentação em casos de alergia da mãe ou história familiar,
com planejamento adequado da dieta materna para evitar deficiências
nutricionais devido a exclusão desses alimentos na dieta materna.
É importante manter os
hábitos saudáveis cultivados durante a gravidez, gorduras do “bem” como as do abacate,
azeite, castanhas, sementes e peixes serão mais adequadas nessa fase do que as
gorduras provenientes de frituras e de leite e derivados integrais. A
fome que naturalmente acontece na maioria das mulheres que amamentam pode ser
aliviada pelo consumo de lanches nutritivos, tais como, vitaminas de frutas,
com leite ou iogurte, torrada, biscoito ou pão de preferência integrais com
queijo tipo minas, cottage ou ricota e barrinha de cereais. Esses pequenos lanches podem ser feitos entre as mamadas.
Consumir líquidos além do
determinado pela sede não aumentará o volume do leite, os hormônios envolvidos
no processo da produção do leite provocam a sensação de sede, e esse mecanismo deve ser respeitado. Observe a cor de sua urina, ela deve estar bem clara, sinal que a quantidade de líquidos ingerido está adequada.
Em caso de alergia a algum
alimento ingerido pela mãe as fezes do bebê podem ficar alteradas, pode haver
reações cutâneas ou respiratórias. Nesses casos o pediatra deverá ser
consultado.
A
amamentação é a prática mais saudável de alimentação do lactente, devendo ser
promovida, protegida e apoiada !