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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Aleitamento Materno

Amamentar é a forma natural de alimentar o ser humano em seus primeiros meses de vida. O aleitamento oferece nutrientes adequados às condições digestivas e metabólicas do bebê, protege contra micro-organismos patogênicos, cria uma relação forte entre mãe e filho e reduz as chances do aparecimento de alergias.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a amamentação exclusiva até o sexto mês e aleitamento materno com alimentos complementares até 2 anos ou mais de idade.
Acesse Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos para conhecer os “Dez Passos para uma Alimentação Saudável”.
Alguns mitos e crenças populares acompanham a amamentação e é importante que eles sejam esclarecidos:

Amamentar faz os seios caírem
Durante a gestação e lactação é importante o uso de sutiãs adequados para prevenir esse problema. Ganho de peso apropriado e técnicas adequadas de amamentação ajudam a abrandar as mudanças no tamanho e forma dos seios.


Meu leite é fraco
Não existe leite fraco, a composição do leite, mesmo na presença de desnutrição leve e moderada, é a mesma, sendo capaz de nutrir o bebê nos primeiros 4 a 6 meses de vida.


Meu leite não sustenta o bebê e ele chora, pois está com fome
Nem sempre o choro do bebê é por fome. O choro é a forma como o bebê se comunica e pode significar sono, desconforto térmico, cólica e até a necessidade de um pouco mais de carinho!


As mães lactantes devem estar atentas a substâncias que podem ser transferidas para o leite, o álcool e a nicotina além de reduzirem a produção de leite podem intoxicar o bebê. A cafeína, encontrada no café, refrigerantes e em alguns medicamentos pode causar hiperatividade apenas se consumida em excesso. Chocolate, leite de vaca, glúten (a proteína da farinha de trigo e  de outros cereais) e ovo, são alimentos que podem desencadear alergia, porém só devem ter seu consumo diminuído ou retirado da alimentação em casos de alergia da mãe ou história familiar, com planejamento adequado da dieta materna para evitar deficiências nutricionais devido a exclusão desses alimentos na dieta materna.

É importante manter os hábitos saudáveis cultivados durante a gravidez, gorduras do “bem” como as do abacate, azeite, castanhas, sementes e peixes serão mais adequadas nessa fase do que as gorduras provenientes de  frituras e de leite e derivados integrais. A fome que naturalmente acontece na maioria das mulheres que amamentam pode ser aliviada pelo consumo de lanches nutritivos, tais como, vitaminas de frutas, com leite ou iogurte, torrada, biscoito ou pão de preferência integrais com queijo tipo minas, cottage ou ricota e barrinha de cereais. Esses pequenos lanches podem ser feitos entre as mamadas.

Consumir líquidos além do determinado pela sede não aumentará o volume do leite, os hormônios envolvidos no processo da produção do leite provocam a sensação de sede, e esse mecanismo deve ser respeitado. Observe a cor de sua urina, ela deve estar bem clara, sinal que a quantidade de líquidos ingerido está adequada.

Em caso de alergia a algum alimento ingerido pela mãe as fezes do bebê podem ficar alteradas, pode haver reações cutâneas ou respiratórias. Nesses casos o pediatra deverá ser consultado.


A amamentação é a prática mais saudável de alimentação do lactente, devendo ser promovida, protegida e apoiada !









Um comentário:

  1. Parabéns, Cláudia!!! Vamos colocar juízo na cabecinha dessas mamães, rsrsrs...

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