Pesquisar este blog

terça-feira, 20 de março de 2012

Irmão Sol


Deixamos Porto de Galinhas na tarde de sábado, 17, e após uma semana tomando sol, devidamente protegidos, estávamos muito bronzeados!

Adoro tomar sol!

Sei que a maioria das pessoas evita a exposição solar devido à preocupação com o câncer de pele. Porém, infelizmente, poucos alimentos contêm naturalmente vitamina D e somente alguns alimentos são fortificados com esta vitamina.


Para minha alegria, a exposição solar supre mais do que 90% das necessidades diárias de vitamina D para a maioria dos indivíduos, portanto, se você, assim como eu, não vive no litoral ou, se vive, não gosta de praia, ou não gosta de sol, procure ao menos fazer atividades ao ar livre em dias ensolarados. Caminhar com uma parte de seu corpo exposta ao bom sol, sem protetor solar (os protetores solares filtram os raios ultravioleta que queimam a pele, mas também bloqueiam a produção de vitamina D), até às 10 horas e após as 16 horas, trará benefício dobrado à sua saúde: manter a forma e não fazer parte das estatísticas do agravamento da deficiência mundial de vitamina D, cuja déficit, segundos numerosos estudos não está relacionado somente ao raquitismo.


Novas perspectivas sobre a função desta vitamina têm sido estudadas, pois a maioria das células e tecidos do corpo tem receptores para ela e muitos possuem a maquinaria enzimática necessária para converter a fórmula circulante primária, 25-hidroxivitamina D, para a fórmula ativa, 1,25-diidroxivitamina D.
O debate sobre a estratégia ideal para melhorar os níveis séricos de vitamina D continua, pois, o comprimento de onda responsável pela síntese desta vitamina é o mesmo que causa queimadura solar e dano ao DNA. Assim, devemos proteger nossa pele da exposição solar e  aumentar a ingestão oral da vitamina para a manutenção dos níveis sanguíneos.
Entretanto, é incontestável que a exposição solar é efetiva e econômica para alcançar níveis séricos adequados de vitamina D, que segundo alguns estudos seriam responsáveis pela melhora do bem-estar geral, menores índices de depressão e resposta insulínica mais efetiva. Pessoas saudáveis, com exposição regular ao sol e sob condições apropriadas não têm necessidade de vitamina D na dieta.


São fontes excelentes de vitamina D: óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, arenque e salmão. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades. No Brasil a fortificação do leite com essa vitamina não é obrigatória, assim, dê preferência ao leite que seja fortificado com vitamina D.










Vitamina D: Recomendações


Faixa etária
Recomendação Diária (RDA)
Nível de ingestão tolerável diária (UL) 
Crianças 0-6 meses
400 UI (10 mcg) *
1000 UI (25 mcg)
Crianças 7-12 meses
400 UI (10 mcg) *
1500 UI (38 mcg)
Crianças 1-3 anos
600 UI (15 mcg)
2500 UI (63 mcg)
Crianças 4-8 anos
600 UI (15 mcg)
3000 UI (75 mcg)
9-70 anos
600 UI (15 mcg)
4000 UI (100 mcg)
Acima de 70 anos
800 UI (20 mcg)
4000 UI (100 mcg)
Gravidez / Lactação
600 UI (15 mcg)
4000 UI (100 mcg)
* Ingestão adequada ao invés de RDA.
Fonte:Instituto de Medicina dos EUA (IOM): Dietary Reference Intakes (DRI s) para a vitamina D 30/11/10

400 ml de leite desnatado fortificado, que correspondem a dois copos, fornecem 3 mcg de vitamina D. Daí a importância do irmão Sol....

Referências:


Nenhum comentário:

Postar um comentário